sábado, 25 de abril de 2020

JOSÉ GOBAT ALVES


 JOSÉ GOBAT ALVES , nascido no dia 9 de setembro de 1925, filho do casal Manoel Alves Filho (SEU NEZINHO) e  Maria Fernandes Alves (DONA LIQUINHA). Acompanhou o irmão Aluízio Alves nos estudos ginasiais no Colégio Marista e, mais tarde, iniciou os estudos na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, concluindo-o na Faculdade de Direito de Alagoas, em 1952. Dois anos depois, foi convocado pelo irmão para assumir a direção financeira e administrativa da Tribuna do Norte
Para exercer o jornalismo ou a política. Gobat sempre se manter próximo e atento aos projetos familiares. Algumas das características da sua personalidade, conhecimento e capacidade administrativa se mostraria, fundamentais, ao longo das décadas seguintes e em meio as sucessivas crises políticas e empresariais pelos quais passou a Tribuna do Norte, para que o jornal não fosse fechado as portas.
Entre o entusiasmo do irmão Aluizio Alves e a ousadia de Agnelo, Gobat era o ponto de equilíbrio. Ele sabia como ninguém, conciliar os objetivos políticos com as necessidades empresariais que, naqueles anos de muitas dificuldades, era imprescindível para manter o jornal nas ruas, a, acrescenta o filho. Para, sem alguns traços da personalidade  do pai, incluindo a relação que tinha com os irmãos, alcançar esses objetivos seria impossível.
Em termos profissionais, José Gobat distinguia-se pelo senso de responsabilidade, visão estratégica e um espírito conciliador. Gestor competente e eficaz, foi ele quem instituiu planilhas de custos para as despesas da empresa, profissionalizando as oficinas, o setor administrativo, as relações com os jornalistas da redação e com fornecedores. Essa iniciativa foi a base para, nas décadas seguinte,se pensar em projetos de expansão
Gobat era um buscador incansável por soluções para os problemas financeiros da Tribuna do Norte, lembra Woden Madruga, colunista do jornal desde o ano de 1964(em l1956 teve uma passagem rápida pela reportagem da TN). A serenidade e a habilidade de Gobat também foram validos para contornar episódios mais graves, de choque com os mandatários políticos que apoiavam os governos militares, evitando desastres no âmbito empresaria
Recorrendo ao prestigio pessoal que detinha, junto ás lideranças empresariais e políticas, Gobat contornou boicotes para o funcionamento de equipamento para o jornal, renegociou empréstimos e dividas, garantiu o fluxo de papel, tinta, chumbo e chapas para a impressão das edições. Na década de 1970, quando a necessidade maior era modernizar o parque gráfico da Tribuna do Norte – a imprensa local entrava na era da impressão off-set – Gobat se mostrou o homem com as relações pessoais e a habilidade empresariais necessárias para viabilizar uma saída
Em contato com o empresário Nevaldo Rocha, do grupo Guarrrapes, Gobat negpciou o acordo mediante o qual a Tribuna do Norte recebeu o aporte de recursos financeiros que precivasa. Nevaldo comnprou ações da empresa que, ao long de certo tempo, foram sendo devolvidas a Aluizio através da atualizaçãp do capital originao


Nos anos mais dificeis, Gobat foi a âncora da implantação racional e econõmica de novos modelos de hestão da Tribuna, reconheceu o irmão Aluizio Alves, em texto prodizido para o livro documento sobre os 60 anos de fundação do jornal. Tenhamos nele a devoção diária do administrador, em meio às crises e adversidade politicas, até o dia que ele foi afastado de nós pelo imprevisto de um acidente e pela enfermedade, acrescentou
Em 1992, quando exercia a função de superinetendete da Tribuna do Norte, José Gobat goi vítima de um acidente automobilistico. O carro dele foi atingido por outro por um motorista alcoolizado. No acudente, Gobat ficou em – só veio a falecer em 2002 – a mulher dele, Maria José, morreu
O TIMONEIRO
A atuação de José Gobat como administrador da Tribuna do Norte lhe rendeu, na história da empresa, a alcunha de “O TIMONEIRO DOS TEMPOS DIFICEIS”. Ele era o homem que traçava os rumos, imprimia equilibrio a linha editorial e conferia crefidibilidade a atuação empresarial, resume o filho, Ricardo Alves
De fato, quando a crise se avizinhava da empresa, fosse por pressão política ou dificuldade financeira, era da mesa de Gobat no primeiro andar da sede do jornal que saiam as soluções. No boicote da venda de papel jornal à Tribuna do Norte, determinado pelos chefes militares à empresa T. Janer, Gobat idealizou o esquema de compras no Rio de Janeiro e, valendo-se do crédito pessoal que detinha junto à rede bancária, viabilizou os recursos necessários para financiar às operações
Na década de 1970, após a suspensão dos direitos políticos dos irmãos Aluizio, Agnelo e Garibaldi Alves (o pai do ex-senador, ex-senador e ex-ministro), Gobat precisou enfrentar a animosidade dos governos estaduais e da prefeitura de Natal que  recomendaram a todos os órgãos e empresas públicas “não anunciarem na Tribuna do Norte”. Nem mesmo editais de interesse ao grande público eram permititidos.
As publicações oficiais, naquela época, representavam para significatica das receitas dos veiculos de comunicação, lemebra Ricardo Alves. Além disso, os grandes anunciantes privados eras assediados, diariamente, para mão ajudarem o jornal dos Alves a soboeviver. Foram o sendo de equilibrio, a ação conciliadora e a sensatez de Gobat que viabilizaram saidas pontuais, enquanto se aguardava os resultados de outras iniciativas de médio e longo prazo, acrescenta.
Outro traço do temperamenete de Gobat. Destacado por todos os que o conheceram com ele, era seu senso de solidariedade e disposição pata cooperar no que estivesse ao seu alcance. Mesmo ocupado com todos os encsargos da administração e da gestão financeira da empresa, além de funções publicas e externas que chegou a exercer, Gobat ainda encontrava tempo para, muitas vezes, ir ás oficinas ajudar no trabalho noturno da revisão de textos final da Tribuna do Norte
Essa mesma operosidade marcou a atuação de Gobat ns funções e cargos que exerceu na administração pública. Nas décadas de 1970 e 1980, foi presidenete do Banco do Rio Grande do Norte (BANDERN) e ocupou uma diretoria do Banco do Nordeste do BRASI (BNB, em Fortaleza. Indicado como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, graças ao sólido conhecimento de legislação sobre gestão pública, foi eleito para o cargo de vice-presidente 9EM 1992, quando sofreu o acidente, estava no terceiro mandato).
Em todas as funções pelos quais passou, Gobat obteve a admiração dos colegas. No convibio diáriocomo subordinados, soube conquistar a confiança e o respeito de todos, lembra Ricardo Alvces.
FONTE – TRIBUNA DO NORTE

JOSÉ GOBAT ALVES

Em 1992, o auditor paraibano LÚCIO FLÁVIO cortou o sinal vermelho e se chocou com o carro onde vinha o conselheiro José Gobat Alves e a mulher dele. Com o impacto, a mulher morreu na hora e o conselheiro teve lesões graves que o deixaram em estado de coma durante 12 anos. À época, ficou comprovado que o auditor vinha de uma festa e estava embriagado. O conselheiro José Gobat Alves morreu em 04 de fevereiro de 2004

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